O servidor abordou Mendes em uma cafeteria do aeroporto, acusando-o de contribuir para a destruição do Brasil. O episódio foi filmado e compartilhado nas redes sociais, levantando questionamentos sobre a conduta do funcionário, que estava em horário de trabalho no momento das agressões.
De acordo com informações preliminares, Chagas estava em Portugal desde junho de 2023, participando de um programa de teletrabalho integral. No entanto, ele não estava de férias no dia em que abordou o ministro do STF, o que levanta dúvidas sobre a regularidade de sua ausência do país.
A situação se tornou ainda mais controversa quando foi revelado que a chefia imediata de Chagas autorizou sua permanência fora do Brasil, mesmo sem a devida autorização da presidência do INSS. O presidente do órgão, Alessandro Stefanutto, afirmou que a demissão de Chagas não encerra o procedimento disciplinar em curso.
Stefanutto ressaltou a importância da postura dos servidores públicos, especialmente quando se trata de situações que envolvem figuras públicas como ministros do STF. Ele destacou que as ofensas proferidas por Chagas extrapolaram a esfera privada e representaram um desrespeito não apenas ao ministro, mas também ao Poder Judiciário como um todo.
A regulamentação do teletrabalho internacional pelo INSS ainda não foi formalizada, o que levanta questões sobre a legalidade da permanência de Chagas em Portugal. O servidor não se pronunciou sobre o ocorrido, e o desfecho do caso ainda é aguardado para esclarecer as circunstâncias que levaram à sua demissão.
