O ex-governador foi ouvido no processo em que é acusado de repassar propina ao também ex-governador Luiz Fernando Pezão (MDB). Vale ressaltar que Cabral já havia sido condenado por esse motivo pelo juiz Marcelo Bretas na Operação Lava Jato, porém a sentença foi reformada em abril do ano passado e Pezão foi absolvido. Com a decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), o caso voltou a tramitar na primeira instância.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Cabral explicou a necessidade de utilizar a cadeira de rodas para o depoimento, esclarecendo que estava sofrendo com as consequências de uma cirurgia recente. Ele mencionou a dificuldade de locomoção e afirmou que não estava em condições de comparecer sem o auxílio do equipamento.
Além disso, o ex-governador revelou que passou por uma crise de dor no sábado anterior, que o levou ao hospital para realizar uma tomografia. Com problemas de hérnia, Cabral afirmou a necessidade de fazer uma ressonância magnética, o que demandaria a retirada temporária da tornozeleira eletrônica que utiliza, já que o equipamento poderia interferir no exame.
Vale ressaltar que Cabral está cumprindo medidas cautelares impostas pela Justiça desde sua saída da prisão em dezembro, como uso da tornozeleira eletrônica, restrição de saída de sua residência e proibição de festas ou eventos sociais em sua casa. A situação do ex-governador demonstra a complexidade do sistema penal e a necessidade de adaptações para garantir o cumprimento das determinações judiciais.
