Sentença final: Bacharel em direito condenado por assassinato brutal de ex-companheira em julgamento popular.

Na tarde de hoje, o bacharel em direito Arnóbio Cavalcante, de 48 anos, foi condenado pelo Tribunal do Júri da 7ª Vara Criminal da Capital pelo assassinato de sua ex-companheira, a professora Joana de Oliveira Mendes, de 34 anos. O crime chocou a todos em 2016, quando Joana foi brutalmente assassinada com 32 facadas, sendo 30 delas desferidas em seu rosto.

Durante o julgamento, emocionante depoimento das irmãs de Joana trouxe à tona a dor e o sofrimento causados pela perda da vítima. As imagens das irmãs se abraçando após o veredito emocionaram a todos os presentes na sala do júri.

O promotor responsável pelo caso destacou a crueldade do crime e a covardia do réu, que atacou a vítima de forma violenta e sem piedade. A defesa tentou alegar insanidade mental por parte de Arnóbio, mas o júri rejeitou a tese e o condenou por homicídio qualificado.

A família de Joana, que esperou por justiça durante mais de quatro anos, comemorou a condenação do réu. Para eles, a sentença representa um alívio e o início de um processo de cicatrização das feridas causadas pela perda trágica de uma pessoa amada.

O caso de Joana serve como alerta para a importância de reconhecer e combater a violência doméstica, que ceifa a vida de milhares de mulheres todos os anos. A condenação de Arnóbio é um passo na direção certa, mas muito ainda precisa ser feito para garantir a segurança e o direito à vida de todas as mulheres.

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