O senador Eduardo Girão (Novo-CE), responsável por contratar a contadora de histórias para a encenação, colocou em xeque a seriedade e a integridade do espaço legislativo ao recorrer a artifícios emocionais para promover sua narrativa. Esse tipo de manipulação distorce a realidade e compromete a confiança pública nas instituições democráticas, enfraquecendo a essência da democracia.
Além disso, atos como esse abrem precedentes perigosos para o futuro do país. Se o Parlamento se tornar palco de espetáculos emocionais e distorções da verdade, outras pautas igualmente importantes podem ser tratadas com o mesmo desrespeito, ameaçando a democracia e gerando ainda mais desinformação.
Diante desse cenário, é fundamental que os legisladores se comprometam com a ética legislativa, estabelecendo códigos de conduta que proíbam a manipulação emocional e a disseminação de notícias falsas. Além disso, a educação midiática deve ser promovida, para que a população saiba identificar e resistir à desinformação.
Outras medidas, como a responsabilização das plataformas de mídia social pela disseminação de notícias falsas e a regulação adequada dessas plataformas, são essenciais para proteger as instituições democráticas e garantir a transparência e a honestidade no debate público.
Sem a adoção de medidas efetivas, a democracia brasileira corre o risco de ser contaminada pela mentira e manipulação, levando a consequências ainda mais graves. É preciso agir agora para preservar a integridade das instituições democráticas e manter a democracia brasileira forte e saudável.