Durante a entrevista, a jornalista Kelly Matos questionou o senador sobre a ausência dele no estado durante as crises. Ela mencionou que muitos cidadãos estavam se voluntariando para ajudar, inclusive em operações de resgate, e que a população esperava a presença do senador nessas situações. Mourão rebateu afirmando que, devido à sua idade, não se sentiria confortável participando ativamente dessas ações de ajuda.
O senador também frisou que, juntamente com seu colega político Paulo Paim, do PT-RS, acreditava que a atuação dos parlamentares gaúchos deveria se concentrar em Brasília, onde as decisões de auxílio efetivo são tomadas. Segundo ele, se estivessem no estado durante as enchentes, apenas criariam mais confusão.
Essas declarações geraram críticas por parte de alguns setores da sociedade, que apontaram a ausência de representantes políticos durante momentos de crise como um sinal de distanciamento e falta de interesse pelos problemas reais da população. A discussão sobre o papel dos parlamentares em situações emergenciais ganhou destaque, levantando questionamentos sobre a responsabilidade dos eleitos em momentos de dificuldade.
A postura de Hamilton Mourão gerou debate e reflexão sobre a atuação dos políticos em diferentes contextos e a importância da presença e do apoio dos representantes eleitos durante períodos de crise e emergência. A declaração do senador evidenciou a complexidade e os desafios enfrentados pelos políticos no exercício de suas funções e na busca por atender às demandas da sociedade.
