Seita em Manaus induzia funcionários de salões de beleza a participarem usando cetamina, apontam investigações policiais

Uma trama macabra envolvendo tortura, tráfico de drogas e uma suposta seita criminosa chocou a população de Manaus. O caso tem como personagem central Djidja, que foi vítima de tortura praticada por sua própria mãe, Cleusimar, e que acabou falecendo em decorrência das agressões.

A família da jovem, que administrava uma rede de salões de beleza na região, utilizava a cetamina, um medicamento de uso controlado, para sedar e manipular funcionários e membros da seita. Além disso, o grupo planejava abrir uma clínica veterinária para ter acesso livre à cetamina e ao potenay, substâncias utilizadas de forma ilegal.

Hatus Silveira, que se apresentava como personal trainer de Djidja, era o responsável por conseguir as substâncias de clínicas veterinárias da região. Ele foi preso juntamente com José Máximo, apontado como o fornecedor da droga.

O caso ganhou mais um capítulo com a prisão de Bruno Rodrigues, ex-namorado de Djidja, que teve sua prisão temporária convertida em preventiva. Segundo a Polícia Civil, provas coletadas em seu aparelho celular indicam a participação do indiciado na gestão da seita criminosa.

Ao todo, 11 pessoas foram indiciadas e responderão por 14 crimes, que vão desde tráfico de drogas até tortura com resultado de morte. A seita funcionava no bairro Cidade Nova, em Manaus, e algumas vítimas relataram ter sofrido violência sexual e aborto.

A polícia continua as investigações para esclarecer todos os detalhes desse caso perturbador que chocou a sociedade local. Medidas estão sendo tomadas para garantir que os responsáveis sejam levados à justiça e que casos semelhantes sejam evitados no futuro.

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