Segurança e transparência marcam etapa final de preparação das urnas eletrônicas para as eleições brasileiras de 2022.

Os preparativos para as eleições deste ano seguem a todo vapor, com a finalização de mais uma etapa crucial para o processo eleitoral brasileiro. Nesta semana, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, supervisionou o procedimento de assinatura dos sistemas eleitorais, juntamente com representantes de entidades fiscalizadoras.

Essa medida visa assegurar a lisura, transparência e integridade de todo o sistema eleitoral. Além de Cármen, o vice-procurador-geral Eleitoral, Alexandre Espinosa, diretores da Abin e da PF, e o presidente da OAB, Beto Simonetti, estiveram presentes para firmar suas assinaturas nos sistemas.

Uma vez concluída essa etapa, cópias dos sistemas serão distribuídas para todos os municípios do país, enquanto o software será armazenado em uma sala cofre do TSE. Nos próximos dias, os Tribunais Regionais Eleitorais receberão as cópias e procederão à inserção dos sistemas nas urnas eletrônicas.

O processo de fiscalização dos sistemas eleitorais tem duração de um ano, com 40 etapas de verificação ao longo de todo o procedimento eleitoral. Desde outubro do ano passado, os códigos dos programas ficaram abertos para consultas e sugestões de melhorias, visando garantir a segurança e eficácia das urnas eletrônicas.

Na última segunda-feira, os técnicos do TSE finalizaram a compilação dos sistemas eleitorais e dos programas desenvolvidos pelas entidades fiscalizadoras. Esses sistemas são essenciais para garantir o funcionamento correto das urnas e a transmissão segura das informações, mantendo os dados protegidos e o sigilo dos votos preservado, uma vez que as urnas não são conectadas à internet.

Com todas essas medidas e procedimentos adotados, Cármen Lúcia reafirmou a segurança e integridade do sistema eleitoral brasileiro, eliminando quaisquer possibilidades de burlas. A presidente do TSE ressaltou a importância de garantir a confiabilidade do processo eleitoral para todos os cidadãos e cidadãs, assegurando que o sistema de votação brasileiro é seguro e inviolável.

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