Secretário-geral da OEA denuncia “tentativa de golpe de Estado” do Ministério Público guatemalteco

O Chefe da Organização dos Estados Americanos (OEA) lançou duras críticas ao Ministéjson Público da Guatemala, condenando o que ele chamou de “a tentativa de golpe de Estado” por parte da instituição. Luis Almagro, secretário-geral da OEA, afirmou que a ação do Ministério Público representa uma clara violação do estado de direito e uma ameaça à democracia no país.

Almagro expressou sua preocupação com a situação na Guatemala, destacando a gravidade do que ele descreveu como um “ataque à ordem constitucional” por parte do Ministério Público. Ele também enfatizou a importância de se respeitar as instituições democráticas e o devido processo legal, afirmando que é fundamental garantir a separação de poderes.

A declaração de Almagro surge em meio a uma crise política na Guatemala, desencadeada pela decisão do Ministério Público de solicitar o levantamento da imunidade do presidente Alejandro Giammattei. A ação foi motivada por supostas irregularidades na contratação de serviços de saúde durante a pandemia de Covid-19. Giammattei, por sua vez, classificou a medida como um “golpe de Estado branco” e acusou o Ministério Público de tentar desestabilizar o país.

A posição de Almagro foi endossada por outros líderes da região, que expressaram preocupação com a situação na Guatemala. O secretário-geral da OEA também instou as autoridades guatemaltecas a respeitarem a independência do Ministério Público e a garantirem o devido processo legal.

Diante da gravidade da crise, a comunidade internacional tem buscado maneiras de mediar a situação e evitar um aprofundamento da crise política no país. A OEA e outros organismos internacionais têm se mostrado dispostos a colaborar na busca de uma solução pacífica e democrática para a crise na Guatemala.

Enquanto isso, o presidente Giammattei e outras autoridades guatemaltecas continuam a rejeitar as acusações de corrupção e a afirmar seu compromisso com a democracia e o estado de direito. No entanto, a pressão sobre o governo tem aumentado, à medida que a crise política se aprofunda e as tensões aumentam. O desenrolar dos acontecimentos na Guatemala continuará a ser acompanhado de perto pela comunidade internacional, que busca garantir o respeito às instituições democráticas e a estabilidade no país.

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