Segundo Santos, a GLO não se restringirá apenas à região do MAM, abrangendo toda a cidade do Rio de Janeiro. Ele também destacou o apoio das forças federais em grandes eventos anteriores sediados na cidade, como a Rio-92, a Rio+20 e as Olimpíadas de 2016.
A decisão final sobre a GLO durante o G20 caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme afirmou o representante do Ministério da Justiça, Mário Luiz Sarrubbo. Ele ressaltou a convicção de que o evento ocorrerá com total segurança, afirmando que essa é uma prática comum tanto no Rio de Janeiro quanto no Brasil.
A reunião da cúpula de segurança do estado com o secretário Nacional de Segurança Pública ocorreu após a onda recente de violência na cidade do Rio, incluindo o tiroteio entre policiais e traficantes que resultou na morte de três pessoas inocentes na Avenida Brasil.
O governador Cláudio Castro solicitou a ajuda da União para combater o crime organizado no estado, e o presidente Lula se encontrará com governadores para discutir o tema em breve. Apesar dos recentes episódios de violência, Santos descartou que a decretação da GLO para o G20 esteja relacionada à crise de segurança, afirmando que a decisão já estava sendo planejada previamente durante as reuniões.
A operação de GLO durante o G20 visa garantir a segurança de todos os participantes e cidadãos durante o evento de grande porte, reforçando a presença das forças de segurança e auxiliando no combate à criminalidade na cidade do Rio de Janeiro.