De acordo com relatos mais detalhados, os valores bloqueados estão relacionados à empresa em que os trabalhadores estão atualmente empregados. A Caixa Econômica Federal, responsável pela gestão do FGTS, explicou que a alteração da data de vencimento do recolhimento do Fundo está causando uma atualização das rotinas no processamento, visando adequar-se ao novo modelo. A instituição assegurou que o processo de normalização das contas já foi iniciado, apesar de não ter fornecido uma explicação clara sobre a situação.
Diante da falta de esclarecimentos por parte da Caixa, muitos trabalhadores recorreram às redes sociais, como o Twitter, para expressar sua insatisfação com a situação. No entanto, o banco reforçou que essa ação não acarreta impacto financeiro para os trabalhadores, tampouco exige que eles se dirijam às agências bancárias para resolver a questão.
O FGTS é um direito garantido a diversos trabalhadores, como aqueles empregados pela CLT a partir de outubro de 1988, trabalhadores domésticos a partir de 2015, trabalhadores rurais, temporários, intermitentes, avulsos, atletas profissionais, entre outros. No entanto, trabalhadores informais ou autônomos que atuam como pessoa jurídica não possuem direito ao FGTS, assim como os MEIs (Microempreendedores Individuais).
Criado em 1966, o FGTS funciona como uma poupança para proteger o trabalhador em casos de demissão, doença ou na aposentadoria. Composto por um depósito mensal de 8% do salário do trabalhador feito pela empresa, o Fundo também pode ser utilizado para habitação, saneamento básico e infraestrutura urbana, além de ser empregado em operações de microcrédito pela Caixa.
Em resumo, apesar da mensagem de “Saldo Bloqueado” ter gerado preocupação entre os trabalhadores, a Caixa Econômica Federal está trabalhando para normalizar a situação e garantir que não haja prejuízos financeiros para os beneficiários do FGTS. A recomendação é aguardar a resolução do problema sem a necessidade de comparecimento presencial às agências bancárias.
