Safra 2023/24: São José do Rio Preto lidera em produtividade de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil

Na safra 2023/24, a região de São José do Rio Preto, em São Paulo, se destacou como a líder em produtividade de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil, registrando uma média de 97 toneladas por hectare. Esse número representa um aumento significativo de 25% em relação à safra anterior, o que equivale a um ganho de 20 toneladas por hectare. Os dados foram divulgados pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), que atribui esse avanço à excelente condição climática na região, com chuvas bem distribuídas e acima da média na maioria das áreas produtoras de cana.

Além de São José do Rio Preto, outra região paulista se destacou na produtividade de cana-de-açúcar na safra 2023/24. Araçatuba fechou a safra com uma média de 93,8 toneladas por hectare, um aumento de 25,5 toneladas em comparação com a safra anterior, representando um aumento de 37,3%. Esses números colocam Araçatuba como a líder em ganho percentual de produtividade.

O CTC afirmou que o desempenho excepcional dessas regiões é um reflexo direto das condições climáticas favoráveis durante a safra, o que contribuiu para o aumento significativo na quantidade de cana-de-açúcar produzida por hectare. A disponibilidade de chuvas bem distribuídas e acima da média proporcionou um ambiente ideal para o cultivo da cana, resultando em ganhos expressivos para os produtores locais.

A cana-de-açúcar é uma cultura de extrema importância para a economia do Brasil, sendo utilizada principalmente para a produção de etanol e açúcar. Portanto, o aumento na produtividade dessa cultura é algo extremamente positivo para o setor sucroalcooleiro, contribuindo para o abastecimento interno e a geração de receita por meio das exportações.

Diante do desempenho excepcional de São José do Rio Preto e Araçatuba, a expectativa é de que essas regiões mantenham seu protagonismo na produção de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil, consolidando-se como importantes players no mercado sucroalcooleiro nacional e internacional. Este cenário reforça a importância da infraestrutura e logística dessas regiões para garantir o escoamento eficiente da produção e o atendimento da demanda crescente tanto no mercado doméstico quanto no exterior.

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