O hospital Al Ahli tem sido alvo frequente de ataques na região de Gaza, durante o conflito entre Israel e Palestina. As Nações Unidas têm se mostrado preocupadas com a segurança dos civis e da infraestrutura médica na área. Portanto, a proposta do governo russo é vista como uma tentativa de garantir a proteção dos civis e de ressaltar a importância da prestação de cuidados de saúde em situações de conflito.
Embora a emenda não mencione explicitamente os responsáveis pelos ataques ao hospital Al Ahli, é possível inferir que se trata de uma resposta às acusações contra Israel. O país tem sido alvo de fortes críticas pela maneira como tem conduzido o conflito na região. A inclusão dessa referência no projeto de resolução pode aumentar ainda mais a pressão sobre Israel e instar as partes envolvidas a buscar uma solução pacífica para o conflito.
No entanto, a proposta russa certamente não será aceita sem resistências. Os membros do Conselho de Segurança possuem diferentes posicionamentos em relação ao conflito entre Israel e Palestina, o que torna as negociações em torno da emenda complexas. É provável que os Estados Unidos e seus aliados, que tradicionalmente apoiam Israel, se oponham à inclusão da referência aos ataques no texto da resolução.
As negociações em torno dessa emenda serão fundamentais para o futuro da resolução brasileira no Conselho de Segurança da ONU. Caso a referência aos ataques seja incluída, isso poderia indicar um fortalecimento das posições críticas em relação a Israel e uma pressão internacional cada vez maior pela busca de uma solução pacífica ao conflito.
No entanto, ainda é cedo para prever o desfecho das negociações. O Conselho de Segurança é conhecido por sua complexidade e pela dificuldade de se chegar a um consenso entre os membros. Resta aguardar os desdobramentos das próximas reuniões e acompanharmos atentamente as posições de cada país em relação à emenda russa.
