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Rock in Rio Lisboa celebra 20 anos com saudosismo e diversão para roqueiros em Lisboa

A décima edição do Rock in Rio Lisboa teve início neste sábado, comemorando os 20 anos de existência do festival na capital portuguesa. O evento foi liderado pelos veteranos roqueiros do Scorpions, que têm mais de 50 anos de carreira e ainda estão ativos na cena musical. Antes deles, o palco foi aquecido pela banda americana Evanescence, conhecida por alguns sucessos desde sua formação em 1995. Além disso, os portugueses do Xutos e Pontapés e o Living Colour completaram a programação, atraindo um público saudosista de roqueiros.

Os fãs de música se reuniram no parque Tejo, novo local escolhido para sediar o festival, após a insistência do prefeito de Lisboa Carlos Moeda de que seria o melhor espaço da cidade. O local estava lotado e oferecia aos espectadores uma visão privilegiada dos palcos, com elevações no solo para garantir que até mesmo os mais distantes pudessem ver os artistas se apresentando.

Durante o evento, os fãs puderam desfrutar de várias atrações, como a tirolesa sobre o palco principal e a roda-gigante, além de estandes com brincadeiras e brindes. No entanto, uma diferença notável entre as versões do festival no Brasil e em Portugal foi a reação do público. Enquanto artistas consagrados como os do Scorpions não conseguiram arrancar os mesmos berros e empolgação do público europeu, a plateia portuguesa surpreendeu pela sua compostura e pela clareza com que puderam ouvir os artistas.

O Rock in Rio Lisboa contou com 80 mil pessoas presentes neste sábado, com ingressos esgotados. Além dos shows do primeiro final de semana, o festival continua no domingo e no próximo fim de semana, com atrações como Ed Sheeran, Jonas Brothers e Doja Cat. Os brasileiros Jão, Luísa Sonza e Ivete Sangalo também estão entre os artistas aguardados. Em setembro, o festival celebrará 40 anos no Brasil, com um dia dedicado exclusivamente aos artistas nacionais, incluindo artistas sertanejos pela primeira vez, em resposta aos pedidos do público.

Apesar das críticas sobre a diversidade musical do evento e a presença de artistas sertanejos, o criador do festival, Roberto Medina, defendeu a decisão, afirmando a importância de representar todos os estilos musicais. Ele ressaltou a necessidade de inclusão e diversidade no festival, retratando a variedade de gostos musicais presentes na sociedade.

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