Além disso, o órgão também registrou um aumento no número de municípios afetados, passando de 444 para 445. Os dados do boletim da Defesa Civil apontam que 71.398 pessoas estão em abrigos, 339.925 estão desalojados, 756 ficaram feridos, 125 estão desaparecidos, 136 morreram, e 74.153 pessoas e 10.348 animais foram resgatados.
O monitoramento hidrológico divulgado pela Sala de Situação da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura e pela Defesa Civil estadual mostrou que os maiores volumes de precipitação foram registrados na região hidrográfica do Rio Guaíba e no Litoral Norte, com acumulados que ultrapassaram os 100 milímetros.
Apesar das chuvas intensas e dos solos encharcados, a tendência é que os rios Taquari e Caí entrem em estabilidade ainda hoje. O Rio Uruguai deve atingir seu pico de cheia em Uruguaiana, com níveis próximos a 4 metros acima da cota de inundação. A Lagoa dos Patos também registra níveis elevados e em elevação próximo a Pelotas e região.
A Agência Nacional de Águas (ANA) informou que o nível da água no Cais Mauá estava em 4,59 metros ao meio-dia deste sábado, com um leve declínio em relação ao pico de 5,35 metros registrado anteriormente. O órgão também destacou que a cheia de 2024 superou o recorde anterior de 1941, quando atingiu 4,7 metros.
A situação no Rio Grande do Sul continua preocupante, com milhares de pessoas desabrigadas e desalojadas, além de prejuízos materiais e humanos causados pelas enchentes. Medidas de auxílio e apoio às vítimas estão sendo tomadas, enquanto equipes de resgate e assistência seguem atuando nas áreas mais afetadas.