Os participantes confirmados são o atual prefeito Eduardo Paes (PSD), que busca a reeleição, e os deputados Tarcísio Motta (PSOL), Alexandre Ramagem (PL), Rodrigo Amorim (União) e Marcelo Queiroz (PP). De acordo com a legislação eleitoral, as emissoras são obrigadas a convidar somente candidatos de partidos ou federações que possuem no mínimo cinco parlamentares no Congresso Nacional.
Uma situação inédita marca essa eleição, pois desde 2004 sempre houve a presença de mulheres nos debates do primeiro turno. Em 2020, participaram candidatas como Benedita da Silva (PT), Martha Rocha (PDT), Renata Souza (PSOL) e Clarissa Garotinho (na época no Pros). No entanto, neste pleito, a advogada Carol Sponza, do Novo, tentou garantir sua participação sem sucesso, alegando uma mudança na bancada do partido que aumentaria para cinco parlamentares.
Para o debate desta quinta-feira, a expectativa é que Eduardo Paes seja o principal alvo das críticas dos adversários, já que uma pesquisa de intenções de voto indicava o prefeito com 53% da preferência do eleitorado. Ramagem deve reforçar suas bandeiras conservadoras e da segurança pública, buscando atrair os eleitores de Jair Bolsonaro. Tarcísio, por sua vez, tentará atrair os progressistas, associando sua imagem à do presidente Lula, que apoia Paes.
Rodrigo Amorim é conhecido por ataques virulentos, especialmente por ter quebrado uma placa em homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL) nas eleições de 2018. Já Marcelo Queiroz deve se apresentar como um candidato independente de padrinhos políticos.
Curiosamente, dos cinco participantes do debate, apenas Tarcísio e Queiroz têm mulheres como vice em suas chapas: Renata Souza e a vereadora Teresa Bergher (PSDB), respectivamente. A ausência de mulheres nesse debate acrescenta um novo elemento à corrida eleitoral e levanta questões sobre representatividade e inclusão no cenário político. Será interessante acompanhar o desenrolar desse debate e como os candidatos irão abordar temas importantes para a cidade do Rio de Janeiro.
