Por outro lado, figuras como Guilherme Boulos, do PSOL, José Luiz Datena, do PSDB, e Tabata Amaral, do PSB, precisarão dividir o restante do tempo disponível, o que pode impactar na capacidade de comunicação de suas campanhas. A distribuição do tempo na propaganda eleitoral gratuita é feita de acordo com o desempenho dos partidos nas eleições anteriores, sendo proporcional à representatividade de cada legenda no Congresso.
Um aspecto relevante a ser considerado é a cláusula de barreira, que estabelece critérios para que os partidos tenham direito ao tempo de rádio e TV. Apenas aqueles que atingiram o mínimo de 11 deputados federais eleitos ou 2% dos votos válidos em, no mínimo, nove estados estão aptos a participar da propaganda eleitoral gratuita.
Dessa forma, partidos como o PRTB, do candidato Pablo Marçal, que não elegeram parlamentares nas últimas eleições, ficam excluídos do acesso a esse importante espaço de divulgação. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibiliza uma tabela atualizada com a representatividade dos partidos políticos e federações nas eleições de 2022, refletindo a importância da atuação parlamentar para garantir visibilidade nas campanhas eleitorais.
Diante desse panorama, a distribuição do tempo na propaganda eleitoral gratuita se mostra como um fator relevante na corrida pela Prefeitura de São Paulo, evidenciando como a representatividade política influencia diretamente a capacidade de comunicação e alcance dos candidatos junto ao eleitorado.