Embora o governo tenha afirmado que a reunião já estava prevista, ela ganhou contornos de urgência devido à crise enfrentada pela Petrobras. O presidente da estatal, Jean Paul Prates, vem sofrendo pressão e desgastes, especialmente após o conflito público com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Durante o encontro, o ministro Macêdo negou que tenha sido discutida a possibilidade de troca no comando da Petrobras. A Federação Única dos Petroleiros também teve participação ativa na reunião, que focou em debater alternativas sustentáveis para a empresa em meio à crise que enfrenta.
Além disso, representantes de diferentes segmentos religiosos, como evangélicos, católicos e pastorais, estiveram presentes no encontro. O governo, em especial o ex-presidente Lula, tem demonstrado interesse em se aproximar e melhorar a avaliação junto ao segmento cristão, considerado um dos mais críticos da gestão atual.
Após as discussões, o grupo se reuniu para um almoço com o presidente, que contou com a presença do ministro Paulo Pimenta (Secom), da presidente do PT Gleisi Hoffmann e de lideranças de movimentos como o MST, CUT e Contag.
A crise na Petrobras, representada pela situação de Jean Paul Prates, foi um dos temas centrais abordados durante o encontro. Com a possibilidade de demissão avaliada por Lula, a tensão entre Prates e o ministro Alexandre Silveira tornou-se pública e já impacta outras áreas do governo, que agora enfrenta pressão por mudanças em suas pastas.