A pauta do encontro incluiu discussões sobre o programa do novo governo argentino para combater a crise econômica, entre outros temas de interesse mútuo. O comunicado do Vaticano também destacou que Francisco também teve conversas separadas com o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.
Antes da reunião, houve preocupações sobre possíveis atritos e ressentimentos entre Francisco e o papa devido a declarações polêmicas feitas pelo presidente argentino. No entanto, o chefe do escritório de doutrina do Vaticano afirmou que o papa nutre carinho por todos e não tem animosidade em relação a ninguém. A postura cordial do papa foi reforçada pelo cardeal Victor Manuel Fernandez, que afirmou que o papa considerou os comentários anteriores de Francisco como parte de uma estratégia de campanha.
A visita do papa à Argentina tem sido alvo de atenção dos meios de comunicação, dada a sensibilidade do momento político e econômico enfrentado pelo país. Espera-se que o encontro entre o líder católico e o presidente argentino tenha repercussões para além das fronteiras do Vaticano, uma vez que muitos setores da sociedade argentina aguardam por uma intervenção positiva do papa em meio à grave crise nacional. O papa, por sua vez, deixou claro que embora tenha discordâncias com algumas tendências políticas e ideológicas na Argentina, ele sempre se preocupará com aqueles que sofrem, demonstrando uma postura conciliatória em relação ao país sul-americano.
Certamente, esta reunião e a visita iminente do papa à Argentina continuarão a ser temas de interesse e debate nos próximos dias. O impacto potencial dessa visita nos rumos do país sul-americano permanece incerto, embora muitos observadores esperem que a presença e as palavras do papa possam contribuir para a superação da atual crise vivida pela Argentina.
