Reunião do G20: Lavrov enfrenta críticas e ironias enquanto representante do país invasor da Ucrânia

Durante a reunião do G20, o representante da Rússia, Sergey Lavrov, enfrentou duras críticas dos demais participantes, em especial do chanceler britânico, James Cameron, que condenou veementemente a invasão da Ucrânia pelo país de Lavrov. Cameron afirmou que a Rússia “deve pagar por essa agressão” e defendeu o direito fundamental à soberania de um país.

Outro participante, o ministro da Noruega, Espen Barth Eide, relatou que Lavrov apresentou uma série de “fatos alternativos” durante a reunião, sugerindo que o representante russo estava distorcendo a realidade dos acontecimentos. Eide também ressaltou a importância de os países agirem em defesa dos princípios de soberania e liberdade, além de apoiar a Ucrânia em sua busca por se tornar um país livre e soberano.

A chanceler do Japão, Yoko Kamikawa, classificou a invasão da Ucrânia como um “ato ultrajante que mina as fundações do G20 e o direito internacional”, demonstrando o repúdio generalizado das nações presentes em relação à ação da Rússia.

Lavrov, por sua vez, foi descrito como impassível diante dos ataques vindos dos demais participantes, reagindo com ironia às falas de seus colegas. Como representante do país responsável pela invasão da Ucrânia, ele enfrentou cerca de quatro horas de reunião ouvindo discursos majoritariamente contrários a suas posições.

A tensão ficou evidente ao longo do encontro, com uma clara divisão entre Lavrov e os demais representantes, que demonstraram unidade na condenação à Rússia. A situação expôs as fraturas na relação diplomática entre a Rússia e as demais nações do G20, demonstrando a intensidade da crise desencadeada pela invasão da Ucrânia.

A reunião do G20, que tinha o objetivo de discutir temas econômicos, acabou sendo marcada pela polêmica em torno da situação na Ucrânia, evidenciando a gravidade e o impacto global do conflito.

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