Reunião de emergência de Lula e ministros é descrita como “almoço de rotina” sobre calendário de votações no Congresso.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que a reunião de emergência ocorrida na última sexta-feira (19) com o ex-presidente Lula, ministros e líderes no Congresso Nacional, foi apenas um “almoço de rotina” para discutir o calendário de votações dos meses de abril e maio. De acordo com Padilha, não houve rompimento de diálogo e ele afirmou estar sempre disponível para conversar com as lideranças.

Ele ressaltou a importância do diálogo com todos os líderes da Câmara dos Deputados, tanto da base aliada quanto da oposição. Padilha destacou que a relação com o governo tem sido mantida graças ao líder do governo na Câmara, que tem desempenhado um papel fundamental nesse aspecto.

O ministro também garantiu que tanto o governo quanto o Congresso Nacional estão comprometidos em garantir o equilíbrio da economia. Nesta semana, o governo anunciou um afrouxamento das metas fiscais, adiando para 2025 o fim dos déficits nas contas públicas. Padilha enfatizou a importância desse compromisso para consolidar a saúde das contas do país e garantir o equilíbrio econômico.

Por outro lado, a decisão do plenário da Câmara dos Deputados de manter preso o deputado Chiquinho Brazão, suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018, acirrou a briga política. A leitura dessa decisão como uma derrota de Lira, feita por interlocutores do Planalto, gerou tensões e tentativas de proteger Brazão por parte de aliados do presidente Jair Bolsonaro e do deputado Arthur Lira. Brazão teve sua prisão ordenada pelo Supremo Tribunal Federal e parte dos parlamentares buscaram sua soltura, o que gerou impactos na disputa pela sucessão na presidência da Câmara.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo