O grupo de oposição, liderado por María Corina Machado, alega ter obtido cópias das atas de votação de todos os locais do país e as publicou em um site. No entanto, os chavistas afirmam que os documentos são falsos e foram forjados. Essa polêmica em torno dos resultados das eleições presidenciais tem gerado um clima de instabilidade e tensão na Venezuela.
A proclamação de Maduro como presidente em 29 de abril foi amplamente contestada internacionalmente e desencadeou uma série de protestos no país, resultando em 20 mortos e 11 desaparecidos. Diante desse cenário, cinco países latino-americanos, incluindo Peru, Argentina, Uruguai, Equador, Costa Rica e Panamá, decidiram reconhecer Edmundo González como o presidente legítimo da Venezuela, discordando da vitória proclamada de Maduro.
Enquanto isso, Brasil, Colômbia e México estão buscando um acordo político para lidar com a crise venezuelana. Os três países divulgaram uma nota conjunta pedindo mais transparência no processo eleitoral e na apuração dos resultados. O presidente Maduro agradeceu a declaração, mas a questão continua sendo alvo de debates e tensões na região.
A declaração do chefe da diplomacia dos EUA, Anthony Blinken, afirmando que há “evidência esmagadora” da vitória de González, ampliou ainda mais as divergências e intensificou a pressão sobre o governo de Maduro. O desfecho político na Venezuela ainda é incerto e as repercussões dessas eleições devem continuar sendo tema de debates e análises nos próximos dias.