Restrições à liberdade aumentam na Venezuela às vésperas das eleições presidenciais: alerta da ONU.

Nesta quarta-feira (3), o alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Volker Turk, fez um alerta preocupante sobre a situação na Venezuela em meio às eleições presidenciais marcadas para o dia 28 de julho. De acordo com Turk, as liberdades estão cada vez mais limitadas no país, especialmente para aqueles considerados críticos ao governo de Nicolás Maduro.

Em seu discurso perante o Conselho de Direitos Humanos da ONU, Turk destacou que no último ano houve um aumento significativo nas ameaças, assédios e ataques dirigidos a membros da sociedade civil, jornalistas, sindicalistas e outras vozes críticas ao regime. Essas restrições ao espaço cívico representam um retrocesso preocupante para a democracia na Venezuela.

O alto comissário lamentou a escalada da repressão e dos atos de intimidação contra aqueles que se opõem ao governo, ressaltando a importância de garantir a liberdade de expressão e de associação em um processo eleitoral justo e transparente. Suas declarações foram alvo de críticas por parte do embaixador da Venezuela em Genebra, que rejeitou as acusações de violações dos direitos humanos no país.

Diante desse cenário de crescente autoritarismo e perseguição, a comunidade internacional deve estar atenta e pressionar o governo venezuelano a respeitar os princípios democráticos e os direitos fundamentais de seus cidadãos. A liberdade de imprensa e o direito à livre expressão são pilares essenciais de uma sociedade democrática, e é fundamental que esses valores sejam protegidos e garantidos em todo o mundo.

À medida que as eleições se aproximam, a comunidade internacional deve intensificar seus esforços para monitorar de perto a situação na Venezuela e garantir que o processo eleitoral seja conduzido de forma justa e transparente, sem perseguições nem intimidações. A defesa dos direitos humanos e das liberdades individuais deve ser uma prioridade para todos os países comprometidos com a promoção da democracia e do Estado de direito.

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