Repórter São Paulo – SP – Brasil

Residencial mais alto de São Paulo é alvo de acusação de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas por empresários influentes.

O edifício residencial mais alto de São Paulo foi destaque em uma polêmica envolvendo Silvio Luiz Ferreira, conhecido como Cebola, sócio de empresas como Django e Cara Preta. De acordo com as investigações, Cebola teria adquirido, em nome de um advogado, dois apartamentos em um prédio de 50 andares localizado na cidade.

Além disso, Cebola e seus sócios foram apontados como os maiores acionistas da empresa de ônibus UPBUs, que está sendo investigada por suposto envolvimento em lavagem de dinheiro ligado ao PCC (Primeiro Comando da Capital). O trio também foi acusado de liderar o tráfico de drogas na Favela Caixa D’água, situada na região de Ermelino Matarazzo.

Durante uma operação policial que envolveu a UPBUs, autoridades cumpriram mandados de busca e apreensão em um dos apartamentos relacionados a Cebola no Figueiras Alto do Tatuapé. No local, foram apreendidas armas de fogo, incluindo dois fuzis, uma submetralhadora, cinco pistolas e um revólver.

Segundo relatos, Rafael Maeda Pires, conhecido como Japa e também ligado ao PCC, teria atuado como agenciador de jogadores de futebol até sua morte em 2023. A investigação aponta que Japa teria sido parte de um esquema que resultou na morte de outros indivíduos ligados ao crime organizado.

Um dos fatos mais surpreendentes revelados foi a suposta participação de Japa em um esquema de desvio de R$ 100 milhões, no qual ele teria recebido o montante de Cara Preta para investir em criptomoedas, mas acabou desviando o dinheiro. Esse golpe teria sido descoberto após a prisão de Vinícius, que foi acusado pelas mortes de Cara Preta e Sem Sangue, vítimas do esquema criminoso.

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