Repórter São Paulo – SP – Brasil

Republicanos da ala linha-dura da Câmara dos Deputados pedem abandono de negociações bipartidárias e implementação de corte de gastos automáticos.

Membros republicanos da ala linha-dura da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos estão pedindo que o presidente da casa, Mike Johnson, abandone as negociações com os democratas do Senado sobre uma legislação orçamentária bipartidária. Em vez disso, eles querem que Johnson implemente um corte de gastos automático, acordado por seu antecessor.

O grupo ultraconservador conhecido como Freedom Caucus, que representa cerca de três dúzias da maioria republicana na Câmara, enviou uma carta promovendo essa ideia. A pressão vem em um momento crucial, conforme os líderes do Congresso correm para finalizar a legislação e evitar uma possível paralisação parcial do governo.

Os deputados da ala linha-dura, cujas demandas por cortes de gastos e políticas conservadoras prejudicaram o progresso das leis orçamentárias no ano passado, estão preocupados com a possibilidade de Johnson e o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, apresentarem em breve uma legislação com compromissos de gastos e políticas que eles rejeitam.

Essa pressão do Freedom Caucus sinaliza a resistência dentro do próprio partido republicano às negociações bipartidárias em relação ao orçamento. Os membros dessa ala mais conservadora estão buscando uma abordagem mais radical para os cortes de gastos, em oposição aos compromissos que normalmente surgem das negociações entre os dois partidos.

Essa divergência de opiniões dentro do partido republicano poderia complicar as negociações e tornar mais difícil a aprovação de uma legislação orçamentária bipartidária que evite a paralisação do governo. A pressão do Freedom Caucus sobre Johnson mostra que as divisões internas no Congresso dos EUA continuam a representar desafios na busca por consensos e acordos políticos. A expectativa é que as negociações continuem intensas nas próximas semanas, enquanto a data limite para evitar outra paralisação do governo se aproxima.

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