O levantamento considera pessoas que foram obrigadas a fugir de suas casas devido a conflitos armados, sendo classificadas como refugiados ou perseguidos. O relatório prevê que esse número possa ter chegado a 120 milhões até abril de 2024.
Filippo Grandi, representante da Acnur, destacou que o conflito continua sendo um fator determinante no deslocamento em massa de pessoas. Conflitos como as guerras no Sudão e na Ucrânia, além do massacre ocorrido pelas Forças de Defesa de Israel na Faixa de Gaza, contribuíram significativamente para o aumento desse índice alarmante.
A Acnur alerta para a urgência de ações concretas por parte da comunidade internacional para lidar com essa crise humanitária global. A organização ressalta a necessidade de apoio e proteção para essas populações deslocadas, garantindo seus direitos fundamentais e promovendo a paz e a estabilidade em regiões afetadas por conflitos.
Diante desse cenário preocupante, é fundamental que governos, organizações e a sociedade civil se unam em esforços para oferecer assistência humanitária, promover a reconciliação e buscar soluções duradouras para garantir o bem-estar e a segurança dos milhões de pessoas forçadas a deixar suas casas devido à violência e à instabilidade política.