A situação é preocupante não só na capital, Manaus, mas também em oito estados e no Distrito Federal, onde os moradores têm lidado com a presença de uma densa fumaça, proveniente de incêndios florestais. A poluição do ar se estende do extremo oeste do Amazonas, passando por Acre, Rondônia, Pará, Tocantins, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais, até chegar a São Paulo.
Manaus foi uma das cidades mais afetadas, com uma densa camada de fumaça cobrindo a região no início desta semana, afetando a qualidade do ar e a saúde dos moradores. Em resposta a essa situação, o governador Wilson Lima anunciou a contratação antecipada de 85 brigadistas para reforçar as equipes de combate às queimadas, a partir de setembro. Além disso, decretos de situação de emergência em saúde pública foram assinados para 62 cidades do estado.
Os incêndios têm sido uma preocupação constante, com o Corpo de Bombeiros tendo combatido mais de onze mil focos de incêndio no Amazonas desde junho. O combate aos crimes ambientais também tem sido intensificado, com 168 pessoas presas e mais de R$ 90 milhões em multas aplicadas desde abril.
Diante desse cenário preocupante, a Universidade Federal do Amazonas optou por manter suas atividades remotas, visando garantir a segurança e o bem-estar de seus estudantes e servidores. A expectativa é de que, com ações como essa e o reforço nas equipes de combate aos incêndios, seja possível minimizar os impactos dessa crise ambiental na região.