Nesta quarta-feira, o governo britânico anunciou que deu início ao processo de detenção de migrantes com o objetivo de enviá-los para Ruanda nas próximas nove a 11 semanas. Essa ação faz parte da principal política de imigração do primeiro-ministro Rishi Sunak, que pretende levar adiante a lei aprovada pelo Parlamento em abril, a qual permite o envio de requerentes de asilo para Ruanda caso cheguem ao Reino Unido sem autorização.
A iniciativa surge em meio à crescente onda de chegada de migrantes à Inglaterra em pequenos barcos vindos da França, totalizando mais de 7.500 chegadas somente este ano. O governo argumenta que essa medida visa dissuadir as pessoas de realizarem viagens perigosas através do Canal da Mancha, onde cinco indivíduos perderam a vida na semana passada ao tentar fazer a travessia.
Com a implementação desse plano, o governo busca controlar e reduzir a chegada de migrantes de maneira ilegal em território britânico, bem como garantir a segurança e a integridade dos indivíduos que buscam refúgio e asilo. A expectativa é de que os primeiros voos para Ruanda partam já no próximo mês de julho, marcando assim uma nova etapa na política de imigração do Reino Unido.
Diante desse cenário, a medida tem gerado debates e dividido opiniões, com críticos questionando a eficácia e a humanidade da política, enquanto defensores argumentam que se trata de uma estratégia necessária para lidar com o aumento do fluxo migratório e garantir a segurança de todos os envolvidos. Resta agora acompanhar os desdobramentos e impactos dessa decisão nas próximas semanas.