A legislação aprovada pelo parlamento no mês passado permite que refugiados em busca de asilo sejam enviados para Ruanda se chegarem ao Reino Unido sem permissão. Sunak, que deve convocar eleições no fim deste ano, colocando a imigração ilegal como um dos temas principais de sua campanha, tem como objetivo iniciar os voos para Ruanda já em julho.
O motivo por trás dessa medida é o crescente número de imigrantes que têm chegado à Inglaterra em pequenos barcos vindos da França, com mais de 7.500 chegadas registradas apenas este ano. O governo argumenta que a nova legislação servirá como um dissuasivo para aqueles que consideram fazer a perigosa travessia do Canal da Mancha, que resultou na morte de cinco pessoas na semana passada.
Essa política de deportação para Ruanda tem gerado controvérsias e críticas de grupos de direitos humanos e organizações que defendem os direitos dos imigrantes. O debate sobre a ética e a legalidade desse tipo de ação tem ganhado destaque nos meios de comunicação e no cenário político do Reino Unido.
Enquanto isso, as autoridades seguem com os preparativos para as deportações e com os planos de implementação da nova política de imigração, que promete continuar sendo assunto de muitas discussões e debates acalorados nos próximos meses.