A pausa de sete dias, que teve início em 24 de novembro, permitiu a troca de dezenas de reféns detidos em Gaza por centenas de prisioneiros palestinos, além de facilitar a entrada de ajuda humanitária na faixa costeira, que sofre com a devastação causada pelos confrontos.
No entanto, o retorno aos combates foi inevitável e trouxe consigo uma retórica inflamada das partes envolvidas. Ezzat El Rashq, membro do gabinete político do Hamas, afirmou que Israel não alcançará nada com a continuação de sua agressão após a trégua, enquanto a mídia palestina e o Ministério do Interior de Gaza relataram ataques aéreos e de artilharia israelenses em todo o enclave após o término da pausa.
Relatos de moradores e testemunhas confirmam a intensificação dos ataques, com pessoas fugindo de suas casas em busca de abrigo em meio aos bombardeios. A rede de TV Al-Jazeera informou que diversas pessoas foram mortas e feridas nos ataques e bombardeios israelenses na Faixa de Gaza.
Os militares de Israel confirmaram que seus aviões atingiram alvos do Hamas em Gaza, demonstrando o agravamento da situação e a retomada da violência na região. O reinício dos combates coloca em risco a vida de civis e a estabilidade da região, trazendo preocupações sobre o futuro do conflito entre Israel e o Hamas.
Diante deste contexto, a comunidade internacional é instada a intervir e buscar soluções pacíficas para o conflito, a fim de evitar novas tragédias e prevenir a escalada da violência na região. A retomada dos combates coloca em xeque os esforços pela paz e pela estabilidade na região, demandando um engajamento urgente das autoridades e líderes mundiais na busca por uma solução duradoura para o conflito entre Israel e o Hamas.