Enquanto isso, o presidente Nicolás Maduro fez uma aparição pessoal no CNE, onde foi recebido calorosamente pelos reitores do conselho. Logo em seguida, Maduro participou de um evento público em uma praça central de Caracas, capital venezuelana, rodeado por membros do Grande Polo Patriótico, uma coalizão de dez partidos afiliados ao chavismo e estabelecida em 2012.
Durante este evento, três indivíduos foram presos sob a acusação de planejar um atentado contra Nicolás Maduro. Segundo relatos da comitiva presidencial, os detidos seriam membros do partido Vente Venezuela, o mesmo partido liderado por Maria Corina Machado. Esta última, em uma declaração na tarde da última segunda-feira, denunciou que se o candidato rival ao chavismo for escolhido pelo governo, o pleito não poderá ser considerado uma eleição legítima.
Além disso, a Plataforma da Unidade Democrática utilizou as redes sociais para denunciar que “Nicolás Maduro nunca permitiu que nos fosse dado acesso ao sistema de apresentação para poder inscrever a candidata da Unidade”. Essas alegações geraram reações internacionais, com os governos de Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Paraguai, Peru e Uruguai expressando preocupação com as dificuldades enfrentadas pelos candidatos para acessar o sistema eleitoral venezuelano.
Esses acontecimentos no registro eleitoral venezuelano refletem a polarização política e as tensões que envolvem o processo eleitoral no país, com críticas internas e externas sendo direcionadas ao governo de Maduro e ao funcionamento do sistema eleitoral.
