Repórter São Paulo – SP – Brasil

Reformista Masud Pezeshkian e ultraconservador Said Jalili disputarão presidência do Irã em segundo turno após resultados do primeiro

O cenário político no Irã está cada vez mais agitado com a proximidade das eleições presidenciais, que terão um segundo turno entre dois candidatos bastante distintos. O reformista Masud Pezeshkian e o ultraconservador Said Jalili foram os mais votados no primeiro turno, que teve a participação mais baixa desde a revolução islâmica de 1979.

Com a apuração de 24,54 milhões de votos, o deputado Masud Pezeshkian conquistou 10,41 milhões, correspondendo a 42% dos votos, enquanto Said Jalili, conhecido por sua participação nas negociações internacionais sobre o programa nuclear iraniano, obteve 9,47 milhões, totalizando 38% dos votos. Com nenhum dos candidatos alcançando a maioria absoluta, será necessário um segundo turno, que está marcado para o dia 5 de julho.

O porta-voz do gabinete eleitoral do Ministério do Interior, Mohsen Eslami, informou à imprensa sobre a realização do segundo turno e destacou a importância do processo democrático no país. A população iraniana agora terá a difícil decisão de escolher entre um candidato que propõe reformas e mudanças políticas e outro que representa a continuidade do conservadorismo.

Os resultados do segundo turno terão impacto não apenas no Irã, mas também nas relações internacionais, especialmente no que diz respeito ao acordo nuclear, que tem sido alvo de controvérsias. A vitória de um dos candidatos poderá definir o rumo do país nos próximos anos e influenciar a geopolítica da região.

Diante desse cenário, as atenções estão voltadas para o dia 5 de julho, quando os iranianos poderão escolher o futuro líder do país, que enfrentará desafios internos e externos complexos. O resultado das eleições presidenciais no Irã certamente terá repercussões significativas e será acompanhado de perto pela comunidade internacional.

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