Com as vagas abertas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) designou vinte novos integrantes para compor o “Conselhão”. Esse órgão consultivo da Presidência da República, sob a Secretaria de Relações Institucionais, foi criado em 2003, durante o primeiro mandato de Lula. No entanto, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o grupo foi abolido, mas agora foi reativado no terceiro governo do petista.
Uma das mudanças mais significativas nessa nova versão do “Conselhão” é a inclusão da pauta ambiental, o que fez com que o termo “Sustentável” fosse acrescentado ao nome oficial do grupo, que não constava entre os anos de 2003 e 2019. Além disso, houve um aumento significativo no número de integrantes, com mais de 240 participantes, representando um acréscimo de 140 em relação à configuração anterior.
Dentre os membros que deixaram o órgão, destacam-se alguns nomes conhecidos, como a cardiologista Ludhmila Hajjar e o jurista Floriano de Azevedo Marques, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Já os postos extintos em razão do falecimento de seus ocupantes pertenciam à ativista Nalu Faria, ao físico Ennio Candotti e ao empresário Abílio Diniz.
Com a entrada dos novos membros, o “Conselhão” ganha uma nova perspectiva e renovação em seu quadro de integrantes, ampliando sua representatividade e abrangência diante das questões socioeconômicas do país. Essa mudança pode impactar positivamente nas decisões e diretrizes sugeridas pelo grupo, trazendo novas visões e ideias para promover o desenvolvimento econômico sustentável no Brasil.