Esse projeto teria como objetivo impor às corporações da internet a exclusão de conteúdos que induzam ao racismo, terrorismo, golpe de Estado, crimes contra a infância, mutilação, suicídio e infrações sanitárias. No entanto, mesmo com avanços aparentes, o lobby das grandes empresas de tecnologia e a desinformação proveniente de setores antiquados do Legislativo impediram a votação do mérito desse projeto.
Nesse contexto, o ex-presidente Lula, que até então havia se mantido em silêncio, prometeu uma reunião com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandovisk, para decidir se o governo apoiará o projeto negligenciado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, ou se enviará uma nova proposta ao Congresso.
No entanto, Lula enfrenta o desafio de não contar com o apoio legislativo necessário para superar o impasse que levou a Câmara a rejeitar um texto que buscava aprimorar o que já havia sido aprovado pelo Senado. Assim, ele está em uma posição vulnerável, parecendo estar lutando em desvantagem contra adversários poderosos apenas com base no voluntarismo e na retórica.
Diante dessa situação, é incerto se os esforços de Lula serão bem-sucedidos, já que a batalha legislativa promete continuar acirrada e complexa. Ainda assim, resta aguardar os desdobramentos dessa saga política que envolve interesses diversos e estratégias divergentes.