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Reeleição de Abdel Fattah al-Sissi no Egito com 89,6% dos votos garante novo mandato de six anos

Abdel Fattah al-Sissi é reeleito presidente do Egito com 89,6% dos votos

O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, foi reeleito para um segundo mandato com uma vitória esmagadora de 89,6% dos votos. A Autoridade Eleitoral Nacional do Egito confirmou a vitória de al-Sissi, anunciando os resultados nesta segunda-feira. Com uma participação recorde de 66,8% entre os 67 milhões de eleitores do país, a eleição foi marcada por uma alta taxa de comparecimento nas urnas.

O chefe da Autoridade Eleitoral Nacional, Hazem Badawy, destacou a participação histórica do eleitorado, descrevendo-a como “sem precedentes”. Al-Sissi, que está no poder há uma década, iniciará um terceiro e provavelmente último mandato de seis anos em abril, de acordo com a Constituição Egípcia.

O resultado das eleições não foi uma surpresa, já que o presidente al-Sissi enfrentou pouca oposição durante a campanha. Seus principais oponentes se retiraram da corrida presidencial, citando intimidação e repressão por parte do governo. Críticos argumentaram que o processo eleitoral foi altamente controlado e que as liberdades democráticas foram restringidas durante a campanha.

No entanto, os apoiadores de al-Sissi argumentam que o líder egípcio é a figura necessária para manter a estabilidade no país e combater ameaças à segurança nacional. Durante seu primeiro mandato, al-Sissi enfrentou desafios internos e externos, incluindo instabilidade política, agitação social e insurgências militantes na região do Sinai.

A reeleição de al-Sissi pode ter implicações significativas para o futuro do Egito e da região do Oriente Médio. Como um aliado-chave dos Estados Unidos e um dos principais parceiros na luta contra o terrorismo, o Egito desempenha um papel crucial na política regional e na segurança internacional.

Com sua reeleição garantida, al-Sissi enfrenta desafios consideráveis, incluindo a necessidade de lidar com a crescente pressão econômica e as demandas por reformas políticas e sociais. A forma como ele abordará essas questões será fundamental para determinar o curso do Egito nos próximos anos.

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