Redução das operações em Gaza para enfrentar o Hezbollah: Israel busca equilíbrio em meio a desafios políticos e estratégicos.

Recentemente, autoridades israelenses anunciaram a redução das operações militares em Gaza, o que poderia liberar forças para lidar com o grupo extremista Hezbollah, caso Israel decida lançar uma ofensiva terrestre ou intensificar seus ataques aéreos.

Segundo as autoridades, a terceira e última fase da ofensiva israelense em Gaza consiste em diminuir os combates para operações de menor escala, ao mesmo tempo em que se intensificariam os esforços para estabilizar um governo pós-Hamas no enclave.

Membro do partido Likud, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Gallant tem expressado discordância com as decisões de Netanyahu nos últimos meses, sugerindo a necessidade de um plano mais claro para o pós-guerra em Gaza, que não deixe Israel no comando, uma demanda também feita pela Casa Branca.

Netanyahu, por sua vez, tem enfrentado desafios para manter seu governo unido, equilibrando as demandas do estabelecimento de Defesa, incluindo ex-generais como Gallant, e os parceiros de coalizão de extrema-direita que resistem a qualquer estratégia que possa abrir caminho para um futuro Estado palestino.

O chefe do Comitê Parlamentar de Defesa e Relações Exteriores de Israel, Yuli Edelstein, alertou que o combate ao Hezbollah seria complexo, independentemente de ser realizado agora ou posteriormente. Ele enfatizou a necessidade de reposicionar as forças militares no sul para enfrentar desafios no norte do país.

Diante desse cenário político e militar delicado, Israel se vê diante de desafios múltiplos que exigem uma estratégia clara e coesa para lidar com as ameaças tanto em Gaza quanto na fronteira com o Líbano. A situação permanece tensa e incerta, com o país buscando equilibrar interesses divergentes e necessidades de segurança em meio a um contexto regional volátil.

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