As investigações tiveram início após o pai de uma das vítimas procurar a delegacia para relatar o ocorrido. Segundo o delegado responsável pelo caso, há cerca de 40 dias, o pai da companheira de Ademar, irmão de Didja, resgatou sua filha dopada e a levou até as autoridades. A polícia descobriu que a “seita” liderada pela família já estava em atividade há pelo menos dois anos na região.
Nos rituais realizados pelo grupo, Ademar assumia o papel de Jesus, Cleusimar era Maria e Didja interpretava Maria Madalena. Os seguidores eram induzidos a acreditar que consumindo a substância ilícita poderiam transcender para outra dimensão, alcançando um plano superior e a salvação.
A polícia está em busca de mais informações, investigando se outras clínicas e veterinários também forneceram substâncias ilegais para o grupo. Além disso, está sendo apurado se Djidja foi medicada antes de falecer. As autoridades estão ouvindo as vítimas da seita, que alegam ter sofrido abuso de substâncias, violência psicológica, física e estupro de vulnerável. Segundo relatos, as vítimas eram mantidas dopadas por dias, obrigadas a ficar nuas, sem acesso a higiene ou alimentação.
Essa investigação está em andamento e mais detalhes sobre os crimes praticados durante esses rituais chocantes ainda estão por vir. As autoridades estão empenhadas em esclarecer esses acontecimentos perturbadores e garantir que a justiça seja feita.