Reações da Polícia Civil de São Paulo em publicações sobre ato de Bolsonaro geram polêmica nas redes sociais

Na última semana, a Polícia Civil de São Paulo se envolveu em uma polêmica nas redes sociais ao responder comentários com emojis de flor, mãos orando e coração. As respostas foram direcionadas a mensagens que agradeciam o trabalho de segurança dos agentes durante um evento na Avenida Paulista, que reuniu cerca de 600 mil pessoas, segundo a Secretaria da Segurança Pública.

Porém, nem todas as interações foram positivas. Um internauta fez um alerta sobre a publicação, destacando a importância de a corporação manter uma postura imparcial, já que a polícia é uma instituição do estado. Outro usuário também questionou a falta de imparcialidade nas respostas da corporação, levantando dúvidas sobre a seriedade do órgão diante de manifestações de apreço.

Além disso, um levantamento feito pela USP apontou que a estimativa de público no pico do evento foi de 185 mil pessoas, número bem abaixo do divulgado pela SSP. A equipe que acompanhou a manifestação contou com auxílio de software para realizar a contagem e produziu imagens aéreas em diferentes horários para registrar a presença dos participantes.

Diante dessa situação, a deputada federal Gleisi Hoffmann, do PT, também se manifestou criticando a suposta “politização” das polícias de São Paulo, relacionando o comportamento da corporação nas redes sociais com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Essa polêmica levanta questões importantes sobre a postura das instituições públicas nas redes sociais e a necessidade de manter a imparcialidade diante de situações políticas. Afinal, a transparência e a neutralidade são fundamentais para garantir a confiança da população nas instituições responsáveis pela segurança e pelo bem-estar da sociedade.

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