Em meio a esse panorama, o CEO da Raízen, empresa que também atua na emissão de CBios, créditos de descarbonização obrigatórios no âmbito do RenovaBio, destacou a importância de melhorias no programa de regulação desse mercado. Segundo ele, muitas empresas estão recorrendo a ações que permitem que elas não cumpram suas metas de compra desses créditos. Para ele, é fundamental que haja uma fiscalização mais rígida e a cassação das licenças daqueles que não estão cumprindo com suas obrigações.
Além disso, o CEO da Raízen reiterou a projeção de moagem de cana-de-açúcar da empresa entre 82 milhões e 85 milhões de toneladas para o ano-safra em curso. No entanto, ele indicou que a empresa pode registrar uma leve queda nesse volume, ainda que menor do que a redução esperada para o restante do mercado, devido às condições climáticas adversas.
“A gente continua no ‘range’, mas mais perto da parte de baixo do guidance, mas continua dentro deste limite. Mas ainda não estamos no 82 baixo, estamos ainda lá nos 83, em um número mais perto de 82,7, 83”, afirmou o CEO em uma entrevista coletiva.
Diante desse panorama, o setor aguarda atentamente as movimentações do mercado e as possíveis mudanças na legislação que visam garantir a efetividade do RenovaBio e a sustentabilidade do setor de biocombustíveis. A expectativa é que as empresas possam se adaptar aos novos desafios e seguir contribuindo para o desenvolvimento sustentável do país.
