O chanceler alemão, Olaf Scholz, o presidente francês, Emmanuel Macron, e a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, aliada ideológica de Orbán, foram alguns dos líderes que se manifestaram durante a cúpula. Meloni ressaltou em suas declarações que trabalhou para evitar a divisão da Europa em um momento crítico como esse, enfatizando a importância da unidade.
Antes mesmo da cúpula, diplomatas e autoridades europeias já haviam aumentado a pressão sobre a Hungria, divulgando de forma anônima e com vazamentos as possíveis consequências que o país poderia sofrer caso tentasse bloquear o acordo. Isso incluiria prejuízos à economia e um congelamento do direito de Budapeste de votar em decisões da UE.
O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, também se manifestou, destacando o trabalho em conjunto com um grupo crescente de países para formar uma posição clara. Ele ressaltou também que a comunidade europeia é formada por 27 países e que ninguém deveria ser pago por um acordo, descartando recompensas ou compromissos que não atendessem aos interesses comuns.
Com a união contra ele, Orbán foi obrigado a abandonar algumas de suas exigências, como a de que o pacote de quatro anos não saísse do orçamento coletivo da UE, e o direito anual de bloquear o acordo. Além disso, diplomatas afirmaram que ele não recebeu garantias de que a UE liberaria fundos congelados por preocupações sobre o Estado de Direito no país.
O resultado da Cúpula Europeia ressaltou a importância da união e da cooperação entre os países membros. A vitória contra as tentativas de bloqueio de Orbán mostrou que as lideranças europeias estão comprometidas com o fortalecimento da UE e a superação de desafios em conjunto.