Qualidade do ar em São Paulo está no pior índice entre 120 cidades monitoradas pelo IQAir por 5 dias consecutivos.

A qualidade do ar em São Paulo atingiu níveis preocupantes, sendo classificada como muito ruim pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) nesta sexta-feira. Essa situação é resultado de condições meteorológicas desfavoráveis, como estiagem e ventos fracos, que dificultam a dispersão de poluentes na atmosfera.

Segundo a Cetesb, a concentração de material particulado na região metropolitana de São Paulo está acima do recomendado, o que pode agravar os sintomas de doenças respiratórias e cardiovasculares, especialmente em grupos sensíveis como crianças, idosos e pessoas com problemas de saúde preexistentes.

Das 22 estações de medição da Cetesb na Grande São Paulo, apenas duas apresentaram classificação de ar “Muito Ruim”, sendo que as demais foram classificadas como “Ruim”. Isso demonstra a extensão do problema e a necessidade de medidas urgentes para melhorar a qualidade do ar na região.

Além disso, a chegada de uma frente fria no sábado pode trazer alívio para a situação, mas no momento a previsão é de mais um dia com altas temperaturas e baixa umidade. A população deve ficar atenta aos sintomas como ardor nos olhos, nariz e garganta, tosse seca e cansaço, e evitar esforço físico pesado ao ar livre.

Diante disso, é essencial que as autoridades locais adotem medidas para controlar a poluição do ar, como incentivar o uso de transporte público, investir em fontes de energia limpa e reduzir a emissão de poluentes na atmosfera. A saúde da população e a qualidade de vida dos habitantes de São Paulo dependem de ações efetivas para combater a poluição do ar e garantir um ambiente mais saudável para todos.

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