No post, o ministro foi acusado de “destruir a democracia” e de estar envolvido em um suposto golpe de Estado, ao lado do presidente Lula (PT). Além disso, a pessoa responsável pela publicação afirmou que será “caçada”, mas está “lutando contra”. O autor ainda pediu para que a postagem fosse republicada por Bolsonaro e outros aliados. No entanto, a publicação foi rapidamente removida minutos após a sua veiculação.
A ação do perfil oficial da Câmara dos Deputados na referida rede social gerou grande repercussão e debates acalorados na esfera política. A acusação de “ditador” contra o ministro Alexandre de Moraes trouxe à tona as tensões existentes entre o governo e o Judiciário, gerando questionamentos sobre a separação de poderes e a independência do sistema judiciário.
Vale ressaltar que a mensagem, apesar de apagada, provocou uma onda de discussões entre apoiadores e opositores do governo, intensificando a polarização política no país. As redes sociais, que já se mostram como um ambiente propício para o embate ideológico, tornaram-se mais uma vez palco de manifestações e confrontos entre grupos com visões opostas.
É importante destacar que a utilização de termos como “ditador” e “golpe de Estado” para se referir a um ministro da Suprema Corte e a um ex-presidente da República reflete a atual atmosfera política do Brasil, marcada por uma profunda divisão e por uma retórica inflamada. A remoção do post também levanta questões sobre a responsabilidade e o cuidado necessário no trato da comunicação institucional, especialmente em um momento de intensa polarização política.