PT planeja quebrar antipetismo em Santa Catarina e triplicar número de prefeitos no estado nas eleições municipais.

O Partido dos Trabalhadores (PT) tem planos ambiciosos para as eleições municipais em Santa Catarina. De acordo com o vice-presidente estadual do partido, Vitor Siqueira, a intenção é quebrar o antipetismo que ainda predomina no estado e triplicar o número de prefeitos eleitos. Após eleger 11 prefeitos e 156 vereadores em 2020, o objetivo para 2022 é conquistar de 20 a 30 prefeituras e alcançar 320 vereadores nas câmaras municipais.

Siqueira afirma que a pandemia de Covid-19 impactou negativamente o desempenho do PT nas eleições passadas, especialmente devido às restrições na realização de campanhas presenciais. Segundo ele, o partido não se adaptou a essa nova realidade e reconhece que, em alguns momentos, faltou capacidade para dialogar com a população catarinense. No entanto, Siqueira demonstra confiança em uma retomada do PT no cenário eleitoral, com força para alcançar o segundo turno em diversas cidades.

Além disso, o dirigente petista acredita que o bolsonarismo está perdendo força em Santa Catarina à medida que a situação financeira da população melhora. Ele destaca a redução nos preços de alimentos básicos, como carne e óleo, como um sinal desse enfraquecimento do bolsonarismo no estado. Para as eleições municipais deste ano, o PT se mostra aberto ao diálogo com partidos da chamada frente ampla, com exceção do PL, e busca ampliar suas alianças políticas.

O estado de Santa Catarina é governado atualmente pelo bolsonarista Jorginho Mello (PL), o que representa um desafio para o PT que busca reduzir o antipetismo e ampliar sua representatividade nas prefeituras e câmaras municipais. Siqueira ressalta também a importância de priorizar cidades que possuem debates televisionados e de ampliar o número de vereadores em localidades menores.

O PT vislumbra um cenário mais positivo para as eleições municipais em Santa Catarina em 2022, e está determinado a superar os desafios enfrentados anteriormente, principalmente em relação ao diálogo com a população e à adaptação a novas formas de fazer campanha eleitoral.

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