Psicanalista argumenta que persistir pode fazer mais mal do que bem, em novo livro lançado neste mês.

O psicanalista inglês Adam Phillips lançou um livro recentemente que propõe uma reflexão sobre o ato de desistir e como isso pode contribuir para a felicidade das pessoas. De acordo com Phillips, persistir pode fazer mais mal do que bem, descontruindo o paradigma de que sempre precisamos ir até o fim com nossos planos, metas e sonhos.

A Folha de São Paulo está promovendo uma série de reportagens sobre o tema da desistência, investigando como isso se manifesta em diferentes âmbitos da vida. A repórter Bárbara Blum é a responsável por coordenar esta série, que busca trazer um contraponto à ideia de que persistir é sempre a melhor opção.

Neste contexto, o podcast Café da Manhã, produzido pela Folha, aborda a questão da desistência e o que isso pode significar em diversas situações. O programa discute também como esse debate se relaciona com o aumento dos cuidados com a saúde mental, um tema cada vez mais relevante nos dias atuais. A entrevista com Bárbara Blum traz insights interessantes sobre as reportagens que estão sendo realizadas e como o tema tem sido abordado.

O Café da Manhã é um podcast diário produzido pela Folha de São Paulo e é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da iniciativa. Os apresentadores Gabriela Mayer e Magê Flores conduzem o programa, que conta com produção de Laila Mouallem e Victor Lacombe, além da edição de som por Thomé Granemann.

Esta iniciativa da Folha de São Paulo e o lançamento do livro de Adam Phillips refletem uma nova abordagem sobre o tema da desistência, mostrando que abrir mão de certos objetivos e sonhos pode, em alguns casos, ser benéfico para a felicidade e o bem-estar das pessoas. A discussão sobre a desistência e a persistência ganha relevância em um contexto de pressão social e preocupações com a saúde mental, trazendo à tona a importância de repensar a ideia de nunca desistir.

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