Aos 72 anos, Gilberto Carvalho, fundador do PT, afirmou que a esquerda e a Igreja Católica precisam mudar a maneira como lidam com os pobres. Ele ressaltou a importância de investir em educação popular, conscientização e envolvimento com a população para garantir um projeto de governo duradouro e sustentável. Carvalho também expressou sua visão positiva sobre o atual governo, prevendo crescimento econômico e redução da fome, mas também fez questão de alertar para a necessidade de construir projetos sólidos e sustentáveis.
Além disso, Carvalho defendeu mudanças profundas na Igreja Católica, incluindo o fim do celibato e a permissão para que as mulheres sejam ordenadas, a fim de melhor se aproximar da população. No debate em Brasília, outros membros da Igreja Católica como os padres Júlio Lancellotti e Miguel Martins, juntamente com a mediadora Ana Paula Inblez Barbalho, também participaram das discussões.
Como figura-chave do PT e próximo de Lula, Gilberto Carvalho é uma voz respeitada dentro do partido e tem influência significativa sobre a relação do partido com a Igreja Católica. Sua preocupação em relação aos rumos da esquerda e da igreja reflete a necessidade e a urgência de adaptar e repensar as estratégias de ambos os setores para se reconectar com a população mais carente.
A influência de Gilberto Carvalho junto ao partido e sua visão sobre a articulação política e a relação entre governo, esquerda e igreja, coloca-o em posição de destaque como uma figura fundamental para entender o atual cenário político do país. Portanto, suas visões e recomendações carregam um peso significativo e merecem ser consideradas por todos que se preocupam com um governo eficiente e inclusivo.