Após as declarações, diversas figuras políticas manifestaram solidariedade a Petro, incluindo opositores que consideraram ofensivas as palavras do presidente argentino. Um exemplo disso foi o ex-senador Gustavo Bolívar, membro da coalizão governista Pacto Histórico, que destacou que “Petro nunca foi comunista nem assassinou ninguém”.
Bolívar ainda ressaltou que, apesar de os comentários poderem ser enganosos, o presidente argentino não é um “palhaço de direita qualquer”, mas sim um chefe de Estado com alcance internacional. Ele chamou atenção para a importância das palavras de um líder político e defendeu que a Chancelaria deve pedir uma retificação e, caso não seja feita, revisar a relação bilateral.
As declarações geraram um clima de tensão entre os dois países e levantaram questionamentos sobre a relação diplomática, tendo em vista a gravidade das acusações feitas pelo presidente argentino a Petro. A situação também colocou em evidência as diferenças políticas entre as diferentes correntes ideológicas dos dois países.
Esse episódio também reavivou debates sobre a importância do peso das palavras de um líder político e o impacto que elas podem ter nas relações internacionais. As declarações feitas publicamente por figuras políticas têm o poder de influenciar a percepção do público e gerar consequências significativas no cenário diplomático.
Diante desse contexto, a situação entre a Colômbia e a Argentina deve continuar sendo acompanhada de perto, especialmente os desdobramentos da nota de protesto emitida pelo Ministério das Relações Exteriores da Colômbia e as possíveis medidas que serão tomadas em relação ao presidente argentino.