Em contrapartida, a vice-presidente Delcy Rodríguez ironizou as críticas internacionais às eleições, questionando o alarde em torno das atas eleitorais. Durante um encontro com diplomatas em Caracas, Rodriguez chegou a sugerir que a questão das atas poderia até virar tema de uma série na Netflix, suplantando até mesmo as Olimpíadas em termos de repercussão global.
Enquanto isso, as acusações de fraude eleitoral continuam a pairar no ar, com Maduro solicitando a prisão de González Urrutia e María Corina, ambos críticos do regime vigente na Venezuela. Em resposta, os Estados Unidos, que lideram a política de sanções contra o país desde 2019, aumentaram a pressão sobre o governo, alertando que a detenção dos líderes opositores poderia resultar em uma maior mobilização da comunidade internacional, inclusive de nações que mantêm relações mais amistosas com a Venezuela.
Diante desse cenário tenso e incerto, a Venezuela se vê cada vez mais dividida e polarizada, com o futuro político do país envolto em incertezas e disputas acirradas. Enquanto isso, a comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos no país sul-americano, temendo um agravamento da crise e uma deterioração ainda maior da situação política e socioeconômica da Venezuela.