Protestos na Venezuela intensificam-se, com líder da oposição denunciando “campanha de terror” do governo de Maduro.

No cenário político conturbado da Venezuela, os protestos que contestam a apuração do Conselho Eleitoral, que declarou Nicolás Maduro como vencedor da eleição do dia 28 de julho, têm sido palco de intensos confrontos. De acordo com o governo, já foram presos cerca de dois mil manifestantes. A líder da oposição, María Corina Machado, denunciou as prisões como uma “campanha de terror”, alegando que o objetivo é intimidar o movimento opositor.

Nesta terça-feira, líderes militares e das polícias venezuelanas demonstraram apoio a Maduro em um evento público. O ministro da Defesa, general Vladimir Padrino, enfatizou a “lealdade absoluta” das forças armadas ao presidente, reforçando o alinhamento com o governo em meio à tensão política no país.

Enquanto isso, em outro cenário de conflito, o CEO da X (ex-Twitter), Elon Musk, entrou em uma batalha jurídica contra a Federação Mundial de Anunciantes (WFA) e empresas como a Unilever, alegando que estão boicotando ilegalmente a rede social. Musk acusa essas empresas de reduzirem as receitas publicitárias da X em bilhões de dólares, resultando em uma queda significativa na arrecadação.

No campo internacional, a situação em Bangladesh também tem sido turbulenta. Após mais de um mês de protestos de estudantes e confrontos com as forças do governo, a ex-primeira-ministra Sheikh Hasina fugiu do país. O prêmio Nobel da Paz Muhammad Yunus assumirá o cargo de chefe de um governo interino, em meio a um cenário de instabilidade política e violência que resultou na morte de aproximadamente 300 pessoas.

Diante desses eventos, a comunidade internacional observa com preocupação os desdobramentos políticos e sociais nesses países, ressaltando a importância do diálogo e da busca por soluções pacíficas para os conflitos em curso.

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