Os estudantes têm se manifestado em prol de um cessar-fogo na região de Gaza, além de exigirem que suas respectivas escolas rompam laços com empresas vinculadas a Israel. A situação chegou a um ponto em que algumas universidades, incluindo a própria Columbia, precisaram chamar a polícia para intervir e dispersar os manifestantes.
As autoridades alegam que a presença da polícia era necessária para garantir a segurança no campus, porém grupos de direitos civis têm criticado as táticas utilizadas, considerando-as como violações violentas da liberdade de expressão. A tensão decorrente do conflito em Gaza teve um impacto direto nas cerimônias de formatura de diversas instituições, levando algumas a mudar de local, modificar ou até mesmo cancelar os eventos.
Com mais de 34.600 palestinos mortos até o momento em decorrência das operações militares israelenses em Gaza, a situação se torna ainda mais delicada. O conflito teve início com ataques do Hamas a Israel, resultando em um grande número de vítimas e sequestrados. Diante desse cenário de violência e instabilidade, as universidades têm sido obrigadas a tomar medidas para lidar com a situação.
A Universidade de Columbia, por exemplo, anunciou que consultou os líderes estudantis para decidir como proceder com as cerimônias de formatura. Grande parte dos eventos que estavam agendados para o campus central serão realizados em um complexo esportivo localizado a cerca de oito quilômetros de distância. A situação continua a evoluir, com os estudantes se mantendo firmes em suas reivindicações e as autoridades buscando formas de conciliar as diferentes perspectivas em meio a esse período conturbado.
