Repórter São Paulo – SP – Brasil

Protestos contra fraude eleitoral de Maduro resultam em 23 mortes e 2.400 prisões: oposição busca solução negociada.

No cenário tumultuado da Venezuela, manifestantes saíram às ruas para denunciar fraudes eleitorais cometidas pelo presidente Nicolás Maduro, resultando em protestos violentos que culminaram na morte de 23 pessoas e na prisão de aproximadamente 2.400 indivíduos. O governo classificou as manifestações como atos de violência fascista, demonstrando a tensão política constante no país.

Essa situação já é familiar para os venezuelanos, que enfrentaram protestos, sanções internacionais e até a declaração de uma presidência interina liderada pela oposição nos últimos anos, sem sucesso em destituir Maduro do poder. Com líderes militares prometendo apoio ao presidente, as perspectivas da oposição parecem limitadas.

Atualmente, a oposição está focando seus esforços na exigência de transparência nos resultados das eleições, de acordo com fontes internas não identificadas. Há a abertura para negociações com o partido governista, enquanto a pressão internacional é vista como uma possível alavanca para mudanças.

Figuras importantes da oposição, como González e María Corina Machado, instam os partidários a manterem os protestos, sugerindo incentivos para que membros do governo abandonem seus cargos. No entanto, o governo se recusa a negociar no momento, alegando falta de consenso interno.

“Não há uma posição acordada dentro do partido governista”, afirmou Machado em entrevista à imprensa. “Há grupos dispostos a negociar e pressionar, e outros que estão firmes em suas posições.” A incerteza política na Venezuela persiste, enquanto a oposição busca caminhos para enfrentar o regime de Maduro e restaurar a democracia no país.

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