Segundo relatos, os manifestantes expressaram seu repúdio aos ataques, ateando fogo em bandeiras dos Estados Unidos e de Israel. Além disso, muitos empunhavam armas de fogo e cartazes do líder do movimento Houthi.
O que deveria ser um dia comum na capital iemenita, acabou se tornando um cenário de revolta e demonstrações de apoio ao grupo Houthi. O presidente norte-americano, Joe Biden, justificou o ataque aéreo como uma medida de combate ao terrorismo na região, porém, a ação foi duramente criticada pela população iemenita e por diversos países ao redor do mundo.
O grupo Houthi, de orientação xiita, tem mantido um conflito armado com o governo iemenita, que conta com o apoio dos Estados Unidos e do Reino Unido. Os recentes ataques aéreos reacenderam as tensões no país e levaram à mobilização em massa da população em solidariedade ao grupo.
Dezenas de milhares de pessoas participaram do protesto, exigindo o fim da interferência estrangeira no país e o respeito à soberania do Iêmen. Bandeiras do grupo Houthi foram erguidas, acompanhadas de gritos de resistência e apoio.
O momento conturbado no Iêmen coloca em evidência a complexidade da situação política e militar na região. A intervenção estrangeira, o conflito sectário e os interesses geopolíticos são fatores que têm contribuído para a instabilidade no país.
Diante desse cenário, a comunidade internacional tem se mobilizado para tentar mediar o conflito e buscar uma solução pacífica para a crise no Iêmen. A repercussão dos ataques aéreos e dos protestos demonstra a importância do tema e a urgência de uma ação efetiva para restaurar a paz e a estabilidade na região.